sábado, 31 de dezembro de 2011

E lá se vai 2011...

Mais um ciclo está perto de se finalizar, e posso afirmar sem sombra de dúvida que, valeu a pena cada momento vivido e compartilhado. Foram tantas emoções, tantas descobertas, tantos sorrisos, algumas lágrimas, mas muito, muito aprendizado. Muitos dias, 12 meses, inumeráveis horas pra se viver, se esbaldar e ser feliz. Muitas chances de recomeçar, oportunidades pra mudar...

Vi tantas coisas acontecerem. Vi Osana Bin Laden e Muamar Kadafhi morrerem, vi Ronaldo se aposentar, vi o Santa Cruz voltar pra série C depois de anos de sofrimento. Vi o tricolor do arruda (o mais querido do Nordeste) ser campeão Pernambucano em cima do Sport. Vi uma mulher assumir a presidência da República, num Brasil que há tempos atrás era totalmente submisso a outros países. Vi a pacificação nas favelas do Rio de Janeiro, vi crianças inocentes serem mortas de forma brutal. Vi Isabela, Julia Ariel e Ana Livia nascerem. Vi o show Promessas exibido pela Rede Globo propagar pra quem quisesse ver e ouvir: Que Deus é soberano e reina hoje e para sempre, enfim... vi e vivi muitos outros momentos.

Dois mil e onze foi o ano que mais gastei, que mais corri, que mais me importei, que mais cresci, que mais brinquei, que deixei um pouco a timidez de lado e me entreguei, me envolvi sem medo de me machucar. Dei a cara a tapa, me realizei... Foi ano que mais assisti filmes, que voltei a ser loira e que exagerei nos quilos. Foi o ano que fui mais, literalmente. Rsrsrsrs.

Mas... o que aprendi mesmo e talvez tenha sido o que mais valeu a pena foi que: pequenas atitudes e gestos simples podem fazer toda diferença na vida de uma pessoa. Que vale a pena investir, que é importar se importar. Não importa o quanto não se importem, não importa a recompensa. E o que me deixa mais feliz é saber que eu pude ser um canal de transformação e motivação na vida de algumas pessoas. É como sempre digo: Talvez eu nunca mais participe de uma TRANS ou de um Desafio Radical. Talvez eu nunca encoraje um ginásio lotado. Mas se eu olhar lá no fundo como Deus trabalha eu vou notar que Ele me deu privilégio de ajudar pessoas especiais. E se a minha vida for isso... eu lido bem. E até sinta orgulho disso. E dessa forma, despeço-me desse ano que apesar dos pesares foi maravilhosamente abençoado por Deus.

E que venha 2012... Celebração do amor, esperança, perdão, segundas oportunidades e recomeços... Uma comemoração, a expectativa. A contagem regressiva começa: SURPREENDA-SE!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Fim de ano (Os dois lados da coisa).

Presentes. Peru. Papai Noel. Ceia. Meia-noite. Abraços. Feliz Natal. Só que eu não acho o Natal feliz, nunca achei e não é agora que vou achar. Detesto Natal. Quando eu era criança até me enganavam, eu até me deixava enganar. Hoje em dia não me vendo, não me compram com presentes. Nem com nada. Não tenho preço.

Acho uma chatice aquele social e a obrigação de ser feliz. Saco! Não suporto sorrisos falsos e o ter-que-ser. Tenho que ser alegre, tenho que estar arrumada, tenho que encontrar os familiares, tenho que contar os meus projetos e tenho que falar da minha vida. "E o casamento?", pergunta aquela prima em quinto grau. Antes eu dava longas explicações. Agora eu digo que é ano que vem (mesmo que não seja). Não tô nem aí, cansei de dar satisfação da minha vida. Ninguém paga as minhas contas e ninguém tem que meter o bedelho nos meus assuntos.

Eu estou exausta de ter que provar alguma coisa por aí. Eu estou exausta de ter que fingir alegria no Natal. Acho uma data qualquer e preferia estar em casa, de pijama, assistindo um dvd e comendo uma pizza. Com uma coca bem gelada. Nada de peru. Nada de porco. Nada de champagne.

É desestimulante saber que terei que contar todas as minhas proezas. Pior ainda é saber que ninguém vai valorizar os meus feitos. Valor se dá para quem atende no pronto socorro. Valor se dá para quem está diante de um tribunal. Valor se dá para quem auxilia os outros. Pois bem: eu auxilio os outros com as minhas palavras. Eu presto socorro com o que eu tento transmitir.

Comilança, falsidade, sorrisos sem vontade, troca de presentes e as perguntas bonitinhas sobre a vida profissional, amorosa e social.

Só para deixar claro: eu estou bem. Só não gosto de Natal. E eu poderia estar melhor se estivesse com você. Nem me importaria em detalhar a minha vida e ser colocada na parede.

O lado bom disso tudo é que...

Um menino nasceu, como filho se nos deu e o seu nome é: maravilhoso, pai da eternidade, príncipe da paz. Um nascimento que mudou o curso da história, que fez e até hoje faz diferença em nossas vidas. Então, esse post é pra lembrar que embora o Natal tenha perdido seu real significado, vale a pena exaltar a grandeza Daquele que é o dono da festa. #Jesus.


Feliz Natal, o mundo é quem ganhou o presente. Feliz Natal, o passado fica pra trás. Noite Feliz, VOCÊ é o PRESENTE de DEUS. Feliz Natal, a morte morreu de medo ao ver JESUS nascer. Uma noite de Paz! Muito mais que uma noite de paz...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mais fé e esperança, por favor...

Acho que esse é um excelente momento para dar adeus. Tchau para quem não acrescenta nada na nossa vida. Tchau para aqueles sentimentos mesquinhos. Tchau para a preguiça. Tchau para a invejinha. Tchau pra descrença. Tchau pro egoísmo. Tchau para a gula. Tchau para a cobiça. Tchau para a avareza. Tchau para a ira. Tchau para a soberba. Tchau para os sete pecados capitais.

Finais de ano são sempre especiais pra mim. Não sou muito fã do Natal. Acho melhor o ano novo. Sempre acho que uma vida nova começa, que os ares se renovam, acredito em toda aquela positividade que um ano que está nascendo traz. Posso confessar? Faço listinhas, sim. Faço pedido, olho para o céu, e peço a Deus que o próximo ano seja melhor e melhor e melhor para mim e para todos que amo. Sou cafona mesmo. E com muito orgulho. De 2010 para cá, minha vida mudou bastante. Apesar de tudo, mudou para melhor. Procuro pensar assim: tudo acontece quando tem que acontecer. E nada é maior do que a gente consegue carregar. Acho que isso se chama esperança e fé. Porque a gente precisa acreditar em alguma coisa pra viver.

O mundo não vai acabar em 2012. Ele acaba um pouco todo dia. Por isso, a gente tem que fazer tudo que tem vontade. Coisas pequenas e grandes. Simples e complexas. Uma viagem, um pedido de desculpa, se perdoar, parar de se culpar e procurar pelo em ovo. O negócio é viver. Da melhor forma possível e com o pé direito. Dizem que dá sorte.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Estenda a mão para... Dar.

O que o mundo significa pra você? Aonde você quer chegar? Estamos “presos” hoje. Um dia seremos livres. E se quando formos “livres” não estivermos preparados, prontos e, ao olharmos para o mundo não gostarmos do que vemos? E se o mundo for uma grande decepção? Estaremos ferrados? Não, a não ser que peguemos aquilo que não gostamos neste mundo e deixemos de “cabeça pra baixo”. É impossível? Não, é ...possível, onde fica o reino das possibilidades em cada um de nós. Podemos conseguir, podemos nos surpreender, ou podemos deixar pra lá, deixá-la atrofiar. As pessoas têm muito medo de pensar que as coisas podem mudar. O mundo não é feito somente de merda. Mas é difícil pra quem se acostumou com as coisas como elas são. Mesmo que sejam ruins é difícil mudar. Então as pessoas desistem. Quando isso acontece, todo mundo sai perdendo. Nem sempre a gente sabe o que precisa. É a grande chance de consertar uma coisa que não seja sua. Penso muito nisso e sei que, se eu puder ajudar alguém a seguir adiante, se eu puder animar alguém com uma canção, se eu puder mostrar a alguém o caminho certo, se eu puder cumprir meu dever cristão, se eu puder levar a salvação para alguém, se eu puder divulgar a mensagem que o Senhor deixou... Então, minha vida não terá sido em vão.

PS: Apenas palavras não nos comovem, não podem nos transformar. É a ação que nos motiva. Até onde você iria? Quanto você arriscaria? Quanto você lutaria pra salvar uma vida? Pense nisso e reveja o verdadeiro espírito natalino.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Chega disso tudo

Chega de promessas que jamais vão se cumprir. Chega de não fazer força para esquecer. Chega de lembrar do que faz doer. Chega de se culpar. Chega de acumular sofrimentos. Chega de não conseguir se perdoar. Chega de procurar sarna para se coçar. Chega de gostar de quem não dá a mínima para você. Chega de se esconder da vida. Chega de falsas amizades. Chega de gente efusiva. Chega de quem pensa que você é obrigado a ouvir. Chega de se boicotoar. Chega de não pegar a força de vontade pela mão. Chega de deixar a vida passar por você. Chega.

É tempo de mudanças internas e externas. A hora de faxinar seu coração é agora. Jogar toda aquela tralha fora, tirar o pó que dia a dia vai crescendo, arrumar a casa aí dentro, organizar a sua vida emocional. Pode parecer clichê e uma bobagem sem tamanho, mas é só quando você se organiza por dentro que as coisas começam a andar de vez. Sua vida anda empacada feito mula? Mude. Troque os móveis de lugar, arrume as gavetas, dê um up no visual, faça um caminho novo, troque a música do seu celular.

Dê um basta em gente mesquinha, fofoqueira, que não tem nada de bom pra dizer e infeliz. Se livre dos problemas, pois o que está na nossa mão a gente pode mudar, mas precisamos ter consciência de que nem tudo está ao nosso alcance. Estabeleça metas que você pode alcançar, pois se a gente fica querendo o impossível a frustração cedo ou tarde bate na porta. Decida o que você não quer mais na sua vida. Esse é um bom jeito de abrir espaço para tudo aquilo que você sonha. Ou tudo que você nem sabe que deseja.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Mesmo sem entender...

Os acontecimentos tristes das nossas vidas não são cargas que Deus põe diante de nós para ver o quanto podemos saltar ou como vamos cair. Não. Nosso Deus é mais bondoso que isso e mais inteligente também. Não, essas cargas são o caminho que escolhemos para ver as coisas ruins da vida, essas sombras escuras de dúvida e medo. Às vezes, ficamos tão presos, tão entrelaçados, tão enrolados nas tramas de nossa vida que esquecemos de olhar o quadro inteiro. Em meio a tudo isso só precisamos de uma coisa. Uma única coisa: NOSSA FÉ. A nossa fé inabalável e confiança infinita na jornada que Ele planejou pra nós.

Não importa o quão abalados nos sentimos, ou que sombra tenebrosa se encontra sobre nós, Ele estará conosco, lutando contra essas incertezas que se alastram pelas nossas vidas, e nos confortando com aquele eterno e incondicional amor e consolo.

#DEUS. #FÉ.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Encerrando ciclos

O final do ano vem aí. Junto com ele, algumas dúvidas. Será que fizemos o certo? Será que foi suficiente? Será que valeu a pena? Será? As dúvidas rondam a nossa cabeça, as respostas fogem pela janela, um ciclo se encerra.
Acho que, na verdade, nunca é o suficiente. Sempre queremos mais. Buscamos mais. Desejamos mais. O ser humano quer ter. Poder, sucesso, dinheiro, destaque, um carro legal, um apartamento bacana, um corpo em dia, reconhecimento. Vivemos insatisfeitos (estou errada?).

Felicidade é diferente de satisfação. Posso estar vivendo um momento feliz mesmo insatisfeita com alguns aspectos. Eu sou uma das pessoas mais insatisfeitas que já tive notícia. Vivo me cobrando, vivo pensando que podia ter feito mais e melhor. Esqueço que tenho falhas, esqueço que sou humana, esqueço que posso errar. Sim, eu posso errar. Posso errar novecentas e vinte e cinco vezes. Eu posso, você pode. Não existe uma regra Faça Sempre O Certo. Mesmo porque a gente não tem fórmula nenhuma na palma da mão. Seguir pelo caminho errado faz parte da vida. As escolhas são sempre nossas, ficam entre nossos dedos. Você pode ir pelo caminho A ou pelo caminho B. A decisão é sua, só sua. Ninguém pode fazer isso por você. É injusto e imaturo a gente colocar a nossa vida na mão de outra pessoa ou assistir os acontecimentos passarem rápido pela janela do carro.

Uma das coisas que valorizo (e muito!) é a atitude. As pessoas precisam ter atitude. Mesmo que não seja exata. Mesmo que o tiro saia pela culatra. É preciso agir, ter opinião, se posicionar, não ir junto com a maré. Tem que ser firme, tem que ter argumento, tem que questionar.

O final do ano vem aí. Junto com ele, alguns sentimentos. E arrependimentos. E desejos. E planos. E medos. E confusões. E confissões. A gente costuma colocar tudo na balança, olhar para o passado, ver o que foi bom e o que foi ruim. O que aprendemos, o que não conseguimos resolver.

Existem as benditas listas. Antigamente, eu escrevia todos os desejos de ano-novo. Agora, procuro viver a vida da melhor forma possível. Fazendo o melhor que posso. Mesmo que muitas vezes meta os pés pelas mãos e faça tudo errado. Dizem que o que vale é a intenção. E eu acredito nisso.

sábado, 26 de novembro de 2011

Ser essência... muito mais!

Sempre fui de me doar. Ouvia, ajudava, consolava, me importava. E não foram poucas as vezes que, mesmo em segredo, eu deixava de pensar na minha vida pra ajudar os outros. Em segredo, explico, porque não acho que preciso de medalhas, prêmios ou troféus. Se eu faço, é de coração, sem esperar reconhecimento do outro. Mas, perdão, eu sou humana e sinto. O mínimo que a gente espera é gratidão. Aprendi que ela nem sempre aparece. Aprendi que às vezes as pessoas acham que o que a gente faz é pouco. Por tanto aprendizado, acabei descobrindo que é melhor eu cuidar mais da minha vida e menos da dos outros. Não quero morrer santa, quero morrer feliz. Então, a rebelião. Como assim? Onde ela está? Por que sumiu? Ai, meu Deus, como mudou. Não, eu continuo a mesma. Só que até o mesmo se transforma. E percebe que, guarde isso, ninguém vai andar ao seu lado. A gente aprende a caminhar sozinho, pode até ter o auxílio de alguma mão, um apoio, mas os passos são dados por você. No meio do caminho, entre acontecimentos, atalhos e força, você percebe que precisa abrir uma brecha para a fragilidade se instalar. E que chorar alivia a alma. Mais do que isso: abrindo a janela pra fragilidade é que você descobre o quanto de força ainda resta para seguir em frente.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Um texto sem título.

Ando um pouco impaciente. Não sei se um dia cheguei a ter alguma paciência, acho que não. Mas ando impaciente com a vida e com as pessoas. As coisas demoram pra acontecer. E eu tenho tanta pressa. É tanta coisa pra fazer que não sei se dou conta. É tanta coisa pra fazer que algo me trava, me impede de ir. Contraditório, eu sei. O mais lógico seria ter muito o que fazer e de fato fazer. Mas eu faço. Mentalmente. E aí quando chega em cima da hora eu me viro em novecentas e consigo dar um jeito de super-herói em tudo. Sempre foi assim. Na época da escola eu deixava pra estudar na última hora. O resultado foram algumas recuperações. Dizem que a gente aprende com os erros. Eu preciso errar muito pra começar a fazer as coisas direito.

O que é mesmo fazer direito? O que é mesmo ser normal hoje em dia? Acho tão fora de moda utilizar essa linha imaginária: daqui pra cá é normal, daqui pra lá é loucura. Todo mundo tem uma pitada de tudo. É esse o tempero das pessoas: um tablete de insanidade e outro da tal normalidade. Eu acho meio chato ser normal. É por isso que desde pequena me acham esquisita. Me senti durante algum tempo inadequada, diferente. E descobri que isso não é ruim, não.

Ando um pouco distraída com meus defeitos. Tenho aprendido com eles um pouco sobre tudo. Ando mais tolerante com meus erros. E mais aflita ao perceber as maldades do mundo. Isso me traz uma descrença no ser humano. Sabe, as coisas andam difíceis de engolir. Não sei lidar com egos, disputas de poder, puxadas de tapete, fofocas de sexta série y otras cositas más. Tenho mais o que fazer da vida. E acho que nunca estive tão focada na minha vida, nas minhas coisas, no meu futuro. É claro que já fui do clube da fofoca. Sou mulher. E já tive 18 anos. Mas hoje tenho a minha casa, as minhas contas, uma pessoa pra dividir a vida, o quarto pra arrumar, minha família... Tenho meu trabalho, meus sonhos, meus projetos. Tenho ocupação. E descobri que quando eu vivia de fofoquinha tinha muito tempo livre. A cabeça ficava pensando besteira, então eu tinha tempo de sobra para falar da vida alheia. Quem nunca comentou do cabelo da fulaninha? Quem nunca especulou sobre a vida do outro? O problema é quando vira esporte e rotina. Aí é prejudicial, chato e sem graça. Confesso que morro de preguiça disso. É cansativo e desgastante. É tão mais legal cuidar da própria vida e ir atrás dos sonhos. E mais saudável também.

De vez em quando me perco dentro de mim. É engraçado, mas fico contando coisas para meus botões. Listando tudo que quero fazer até o fim da vida. É tanta coisa que acho que não vai dar tempo. Vou torcer que dê. Porque a vontade de fazer é imensa. E intensa. Deve ser por isso que ando mais quieta, mais na minha, escondida em um cantinho de mim. Fico querendo guardar as coisas para não deixar escapar nada entre os dedos. É uma vontade louca de fazer. Ando escondida, eu sei. Vivendo por dentro e por fora. Às vezes aos trancos e barrancos. Mas acho que a vida é isso mesmo, um dia é bom e o outro é uma porcaria. Não dá pra ser feliz o tempo todo. Por sinal, desconfio de felicidades instantâneas e constantes. Soa meio falso. Gente de carne e osso é alegre e triste. É inconstante. Porque a vida é montanha-russa. E eu adoro andar nela. Por isso vivo sempre na fila do parque.

sábado, 19 de novembro de 2011

Time time time...


O tempo passou e eu mudei. Mudei porque amadureci, mudei porque passei por tantas experiências, que consegui aprender com meus próprios erros. Mudei porque me decepcionei com amigos e pessoas, mudei porque me decepcionei com amores, mudei porque conheci pessoas tão especiais, que fui capaz de me inspirar nelas para me tornar uma pessoa diferente, talvez uma pessoa melhor. O tempo passou eu mudei, e nem tudo, e nem todos me acompanharam, mas está valendo a pena.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Pê Pê Pê ÔÔôô

Não entrar na dança da mediocridade. Do baixo astral. Das más vibrações. Ficar em silêncio quando não tiver a capacidade de disparar doçuras e delicadezas por aí. Humildade e capacidade de reconhecer erros, são qualidades que não se impõem a ninguém. São coisas que a vida ensina.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Medo x Crescimento = Aprendizado

Só nos tornamos adultos quando perdemos o medo de errar. Não somos apenas a soma das nossas escolhas, mas também das nossas renúncias. Crescer é tomar decisões e depois conviver em paz com a dúvida. Adolescentes prorrogam suas escolhas porque querem ter certeza absoluta – errar lhes parece a morte. Adultos sabem que nunca terão certeza absoluta de nada, e sabem também que só a morte física é definitiva. Já “morreram” diante de fracassos e frustrações, e voltaram pra vida. Ao entender que é normal morrer várias vezes numa única existência, perdemos o medo – e finalmente crescemos.

domingo, 13 de novembro de 2011

Quando penso que estou fraca, forte eu estou...

Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim.


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Aqui está pra você!

Um brinde às rugas do nosso rosto. Para cada vitória duramente conquistada. Um brinde às perdas que nos fizeram crescer. Que mataram nosso orgulho e encheram nossas taças. Um brinde às amizades bem gastas que o tempo e a distância não alteram. Aqui está para os dorminhocos, nos veremos de novo. Bons tempos de companhia e memória. Abra sua boca, cante sua canção. A vida é curta como o dia é longo. Não posso te deixar meu corpo mas eu vou te deixar uma canção. Esse é o meu legado, um brinde à você! Um brinde à passagem da nossa juventude e a morte da luxúria, não se espante. Um brinde às lições ainda não aprendidas e para as experiências que vão ensiná-las. Abra sua boca, cante sua canção. A vida é curta como o dia é longo. Não posso te deixar meu corpo mas eu vou te deixar uma canção. Esse é o meu legado, um brinde à você! Este é o meu legado.Este é o meu legado...

domingo, 30 de outubro de 2011

Proteção, liberdade e outras coisas...

Talvez eu ande mais velha e mais chata. Não tolero mais coisas que tolerava antes. Hoje em dia conforto para mim é fundamental. Isso vale para tudo. Tenho que dormir em cama boa. E olha que já dormi em colchão de ar. Tenho que ter um banho bom. E olha que já tomei muito banho frio nessa vida. Tenho que sentir meus pés confortáveis, nem que pra use tênis ou "sandália de velho". Hoje gosto de me sentir livre. De estar bem. E de não me sentir apertada dentro de mim. Cada um faz suas próprias escolhas e vive como quer. Só penso o seguinte: me deixa quietinha com minhas vontades. Se não temos o mesmo gosto podemos ser amigos. Só entenda que dessa linha para cá tem a minha vida e daquela linha para lá tem a sua. Acho que assim todo mundo fica bem. Inclusive, contribuímos para um futuro melhor. Respeito é palavra fundamental no meu dicionário (e no seu?). Acho que estou mais velha e mais chata, sim. Vejo pelas marquinhas que se mudaram para a minha testa. Pelas coisas que não mais suporto. Não gosto de lugar barulhento e apertado. Não gosto de assistir um show onde desconhecidos esbarram em mim. Não gosto que gente estranha me cutuque. Não gosto de rir feito uma hiena quando o papo é sério. Tem gente que não cresceu. Sempre achei que tem a hora de brincar e a hora de falar que nem adulto. Vejo que muitos levam a vida na gandaia. E tudo bem. Só não me incomode por gostar de ficar com minha casa, meus livros, meus filmes, minhas letras, meus pensamentos. Não sou da noite: prefiro o dia. Não sou da pista de dança: prefiro minha cama e meus travesseiros fofos. Tem gente que ri de tudo, até de desgraça. Eu não consigo. Tenho meu lado criançola. Brinco, faço birra, faço manha. E tenho meu lado adulto, responsável, que encara quando tem que encarar, que não se esconde quando o bicho pega. Passei daquela fase da fofoquinha, em que o legal era se reunir em uma lanchonete de quinta categoria para falar da paixonite da vez. E da roupa da Mariana. E da cor da unha da Claudiana. E da voz esganiçada da Franciscana. Acho que toda mulher passa por isso um dia. Um dia, eu disse. Não a vida inteira. Eu fazia isso quando tinha 18 anos, era uma retardada, não sabia direito o que era amizade e o que queria pra mim. Hoje eu sei. Hoje acho ridículo grupinho que se junta para falar de A, B ou C. Quem fala de todo mundo um dia fala de você. Pode apostar, é assim mesmo que funciona. E tem gente que faz disso o seu esporte. Não gosto, mas fico na minha. Minha mãe sempre mandou tomar cuidado com as pessoas que se fazem de boazinhas. Essas são as piores. Quem é filho da mãe escancarado nem oferece tanto perigo, afinal, a gente sabe com quem está lidando. O problema são aquelas pessoas que se fazem de legais e no fundo não valem dez centavos. Não gosto de gente que pisa em cima dos outros ou tenta se dar bem aprontando todas. Por isso, me recolho. Sou tímida. Um montão de gente ri quando falo isso, mas sou tí-mi-da. Só quem me conhece a fundo sabe.
É que sou o tipo de gente que todo mundo pensa que conhece. Mas se enganam feio. Pouquíssima gente me desvenda. Mostro só o que quero. Não por maldade, mas por proteção. A gente tem que aprender a se proteger. Das escolhas dos outros. E até mesmo das nossas próprias escolhas.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O que tenho a dizer...

Desejo que tudo o que mais lhe importa floresça. Que cada florescimento seja tão risonho e amoroso que atraia os pássaros com o seu canto, as borboletas com as suas cores, o toque do sol com seu calor mais terno, e a chuva que derrama de nuvens infladas de paz. Desejo que, mais vezes, além de molhar só os pés, você possa entrar na praia da poesia da vida com o coração inteiro e brincar com a ideia que cada onda diz. Que, ao experimentar um caixote ou outro, não se arrependa por ter entrado na água, nem desista de brincar. Todo mundo experimenta um caixote ou outro, às vezes um monte deles, quando se arrisca a viver. O outro jeito é estar morto. O outro jeito é não sentir.

Desejo que não tenha tanta pressa que esqueça de colher estrelas com os olhos nas noites em que o céu vira jardim, e levar para plantar no seu coração as mudas daquelas mais luzentes. Que tenha sabedoria para encontrar descanso e alimento nas coisas mais simples da vida. Que a cada manhã a sua coragem acorde bem juntinho de você, sorria pra você, e o convide para viverem uma história toda nova, apesar do cenário aparentemente costumeiro. Que tenha saúde no corpo, saúde na alma, saúde sempre.

Desejo que encontre maneiras para se fazer feliz no intervalo entre o instante em que cada dia acorda e o instante em que ele se deita pra dormir, porque a verdade é que a gente não sabe se tem outro dia. Que quanto mais passar a sua alma a limpo, mais descubra, mais desnude, mais partilhe, com medo cada vez menor, a beleza que desde sempre você é. Que se sinta livre e louco o bastante pra deixar a sua essência florir.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mais vale sonhos voando que um conformismo na mão.

Então os anos passam e você entende que boa parte de tudo que sonhou não vai acontecer. A maturidade te obriga a pagar contas, ter emprego fixo e garantir o fundo de garantia para uma velhice tranquila. Aos poucos, a bagagem dos sonhos começa a pesar e decidimos ir abandonando as vontades pelo caminho. Mudamos nossas atitudes e nos conformamos com o que a vida nos reservou. Alguns sentam e lamentam, outros relaxam e continuam querendo. Eu faço parte da segunda categoria. Posso adormecer um sonho, mas vira e mexe vou até ele e mostro que ainda estou aqui. Outras vezes finjo que esqueci da sua existência, mas o amarro bem perto pra ele não fugir. Muitos sonhos vão sobrevoar nossa vida e aqui do chão parecerão impossíveis de serem alcançados. Mas eu não desisto e estendo meu braço. Além disso, os obstáculos do cotidiano vão cortar as asas do nosso pensamento fazendo muito do que queremos tornar-se impossível. É verdade, pode ser que eu de fato não consiga chegar até eles, mas a confiança já faz de mim uma pessoa bem melhor.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Confiram as principais notícias que NÃO são destaque no Brasil e no mundo.

O destaque de hoje vai para aquilo que não é destaque. O corriqueiro que passa quase despercebido. Hoje é dia de dar ibope para os grandes detalhes que se tornam pequenos comparados à loucura do dia a dia. É dia de dar atenção para os sentimentos que deixamos de lado e não são pauta nos grandes jornais. Hoje é dia de abrir um sorriso ao ver um casal de idoso abraçado no ônibus, sobreviventes do tempo e dos problemas, e heróis por manter o carinho vivo apesar dos pesares. Dia de sorrir sozinho vendo uma criança na fila do banco segurando com força a nuca da mãe, agarrada ao sentimento mais puro que existe. Hoje é dia de distribuir sorrisos e guardar no bolso o mau humor matinal. Hoje é dia de reparar nos detalhes que alimentam a alma e nos pequenos gestos que mantém viva nossa esperança. Todos os tipos de acontecimento vão fazer parte do noticiário da sua rotina, mas é você quem define as matérias do dia que realmente merecem ser capa.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Encontros e desencontros

Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo percebendo que a minha vida não tem lá tanta semelhança com o enredo que eu imaginei para ela na maior parte da jornada e que nem por isso é menos preciosa, a minha imaginação, por mais longos que sejam seus braços, não alcança o verdadeiro propósito que move a minha existência, esse que às vezes intuo, mas, de verdade, não sei. É me sentir confortável, cabendo sem esforço e com a fluidez que eu souber, na única história que me é disponível, que é feita de capítulos inéditos, e que não está concluída: esta que me foi ofertada e que, da forma que sei e não sei, eu vivo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Alguém...

Alguém não sabe mais (quase) nada sobre mim.
Não sabe que o aperto no meu peito diminuiu, que meu cabelo cresceu, que os meus olhos estão menos melancólicos, mas que tenho estado quieta, calada, concentrada numa vida prática, e sem aquela necessidade toda de ser amada.
Alguém não sabe quantos livros puder ler em algumas semanas.
Não sabe quais são meus novos assuntos nem os filmes favoritos.
Alguém não sabe (...) mas conservo alguma curiosidade em saber se o seu coração está mais tranquilo, se seu cabelo mudou, se o seu olhar continua inquieto. Alguém nem imagina quanta coisa pude planejar durante esses dias e como me isolei pra tentar organizar todos os meus projetos.
Que tenho sentido mais sono e ainda assim, dormido pouco.
Que tenho escrito mais no meu caderno de sonhos.
Que aqui faz tanto frio, alguém não sabe por mim.
Alguém não sabe (...) que aprendi a não sobrecarregar meu coração, este órgão tão nobre.
Alguém não sabe que eu entendi que se eu resolver a minha dor, ainda assim, poderei criar através da dor alheia sem precisar sofrer junto pra conceber um poema de cura.
Hoje foi um dia em que percebi quanta coisa em mim mudou e alguém não sabe sobre nada disso.
Alguém não sabe que tenho estado tão só sem a devastadora sensação de me sentir sozinha.
Alguém não sabe que desde que não compartilhamos mais (quase) nada sobre nós, eu tive que me tornar minha melhor companhia: alguém nem imagina que foi alguém quem me ensinou esta alegria.