quinta-feira, 31 de março de 2011

(Ins)piração


Minha inspiração está perto, está longe. Vai, volta. Se revolta, está distante. Grita. Faz drama. Enxuga lágrimas. Estende a mão, me levanta. Me joga pro alto, sorri para mim. Faz rimas, não faz nada. Anda de mão dada, me guia pela calçada. Silencia. Espera. Reprisa. Recomeça. Torna doce, deixa salgado. Diz a verdade, mente. É fria, é quente. Subentende. Está em todo lugar, sem nem estar. Pula, se agita. Lembra, esquece, aquece. É normal, é estranha, é banal. Me inspiro, expiro, respiro, suspiro.


"Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou. Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma. Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim".

Ah, amor...

Quem disse que só é alma gêmea quando dá certo? Quem disse que só é amor quando dá certo? Creio que são nos filmes que dão certo e que tem finais felizes. Na vida real amores se perdem, pessoas se encontram e se reencontram várias vezes e se descobrem diferentes e priorizam outras coisas, outras paixões, como o mercado de trabalho, viagens, profissão e não é um erro, acredite. Como você vai priorizar um amor se ele não existe, se no final você acaba só, com o coração na mão!? E nem adianta os mais velhos falarem que não era amor, porque amor é pra sempre, não adianta. Já estamos na idade de saber que nem sempre dá certo, nem sempre pessoas que se amam podem ficar juntas e não porque existe alguém que sempre atrapalha (típico drama mexicano), mais porque eles mesmos não se entendem, não dão certo, não são compatíveis. Então é isso: é você torcer para o seu coração amar o certo ou o compatível, ou então desiste ou então mesmo aceitar que apesar de não ter o final feliz, você foi feliz com o seu amor incompatível pelo menos por um tempo, e vive o resto da sua vida com a dor de não ter dado certo.

terça-feira, 29 de março de 2011

O homem honrado não morre nunca.

"Estou entregue a quem sempre estive: às mãos de Deus."

(...)

Duro na queda, José Alencar finalmente descansa. Morreu às 14h41 desta terça-feira, aos 79 anos, o empresário mineiro e ex-vice-presidente da República José Alencar, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. De acordo com nota oficial da instituição, Alencar morreu em decorrência de câncer - doença contra a qual lutava desde 1997 - e falência de múltiplos órgãos. Partiu como um homem íntegro, não foi apenas um político, foi O POLÍTICO. Fez história e deixará saudades.

...

"O homem deve viver preparado para morrer a qualquer instante, e deve proceder como se não fosse morrer nunca. Não tenho medo da morte, porque não sei o que é a morte. A gente não sabe se a morte é melhor ou pior. Eu não quero viver nenhum dia que não possa ser objeto de orgulho.Peço a Deus que não me dê nenhum tempo de vida a mais, a não ser que eu possa me orgulhar dele".

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dança da vida

"Em movimeto, andando por aí, perdendo ou ganhando, levando porrada, tentando acertar". (...)

Ter uma vida interessante é outra coisa: é cair e levantar, se movimentar, relacionar-se com as pessoas, não ter medo de mudanças, encarar o erro como um caminho para encontrar novas soluções, ter a cara-de-pau de se testar em outros papéis - e humildade para abandoná-los se não der certo. Uma vida interessante é outro tipo de vida feliz: a que passou ao largo dos contos-de-fada. É o que faz você ter uma biografia com mais de 10 páginas.

domingo, 27 de março de 2011

Armadilhas

Vamos combinar que muitas vezes não há segredo algum, inimigo algum, interrogação alguma, nenhuma entidade obsessora além da nossa autosabotagem. A gente sabe que esticar a corda costuma encolher o coração, mas a gente estica. A gente sabe que nos trechos de inverno é necessário se agasalhar, mas a gente se expõe à friagem. A gente sabe que não pode mudar ninguém, que só podemos promover mudanças na nossa própria vida, mas a gente age como se esquecesse completamente dessa percepção tão sincera. A gente lembra os lugares de dor mais aguda onde já esteve e como foi difícil sair deles, mas, diante de circunstâncias de cheiro familiar, a gente teima em não aceitar o óbvio, em não se render ao fluxo, em não respeitar o próprio cansaço. Eu pensava em todas essas armadilhas enquanto caminhava, um dia de céu de cara amarrada, um tiquinho de sol muito lá longe, tudo bem parecido comigo naquela manhã. Eu me perguntei por que quando mais precisamos de nós mesmos, geralmente mais nos faltamos? Que estranha escolha é essa que faz a gente alimentar os abismos quando mais precisa valorizar as próprias asas? Como conseguimos gostar tanto dos outros e tão pouco de nós? Eu me perguntei quando, depois de tanto tempo na escola, eu realmente conseguirei aprender, na prática, que o amor começa em casa. Por que, tantas vezes, quando estou mais perto de mim, mais eu me afasto. Eu me perguntei se viver precisa, de fato, ser tão trabalhoso assim ou se é a gente que complica, e muito. Como conseguimos ser tão vulneráveis, ao mesmo tempo que tão fortes? Somos humanos, é claro, mas ser humano é ser divino também. Eu não tenho muitas respostas e as que tenho são impermanentes, como os invernos, os dias de céu de cara amarrada, os lugares de dor, os abismos todos, o bom uso das asas, os fios desencapados, as medidas e as desmedidas. Tudo passa, o que queremos e o que não queremos que passe, a tristeza e o alívio coabitam no espaço desta certeza. Eu não tenho muitas respostas. O que eu tenho é fé. A lembrança de que as perguntas mudam. Um modo de acreditar que os tiquinhos de sol possam sorrir o suficiente para desarmar a sisudez nublada de alguns céus. E uma vontade bonita, toda minha, de crescer.

sábado, 26 de março de 2011

Ousadia Cristã - Vai além daquilo que os olhos podem ver.

Foto em detalhe: Acampamento 2011 - Quarto Filipos: Tayllane, Camila, Nathalia, Cristina, Amanda, Carmelita, Cristina2, Lívia, Catarina, Jackeline, Juliana, Pedro Henrique, Patrícia, Paulinho e Mirella.
(...)
"Então eu deixo algumas coisas passarem incompletas porque tenho consciência de que certas palavras ainda não têm tradução. Por mais que eu grite, vai ter quem não entenda, não aceite".
Uma das coisas mais importantes para mim é enxergar o outro. Antecipar as necessidades, talvez. Seja com um carinho, um beijo, uma palavra, uma atitude, um abraço, um silêncio, um grito. Até mesmo um berro é importante, tirar de dentro o que corrói os sentimentos, se expor, demonstrar, fazer. O tempo passa, as coisas vão se ajeitando, tudo vai sendo esquecido e o egoísmo impera. Não sou a toda poderosa, também sou egoísta. Mas procuro, até demais, olhar para quem está ao meu lado e tentar entender o que acontece dentro da pessoa. Profunda? Sim, muito. É tanta profundidade que cansa, me cansa, te cansa, cansa o universo. No meio disso, tento ser mais rasa, mas descubro que sentimento tem que ser profundo, senão não sobrevive. Eu tenho/teria uma porção de coisas pra dizer sobre o que foi o acampamento 2011, essas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe, essas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas, compreende? Pois é! Deus sabe o que faz, isso já basta, já é de bom tamanho. Só nos resta agradecer...

sexta-feira, 25 de março de 2011

À Diretoria

Pedimos a colaboração de não jogar palavras ao vento, não cobrar taxas por declaração de sentimento, não acabar com prazer de momento. Pedimos que os senhores e senhoras sejam razoavelmente educados e tolerantes com qualquer coração, olhar perdido e exclusão de cartas, papéis, msn e orkut. Pedimos que não pixem retratos, não joguem um balde de água fria em quem está transbordando de felicidade, que deixe ser como será e que este coração, se for morrer, que morra de amor.

PS: Acordei tão sentimental hoje, acho que deve ser a tal da TPM, ou meu sentimentalismo já enorme que ainda consegue se esticar (o que nos dias de hoje não é uma boa notícia).

Apenas mais uma...

Eu apoio o fim do óbvio e das obrigações infundadas que surgiram em algum momento e ficaram por preguiça de ser mais. Mais nascer do sol, um bocado de sair mais cedo do trabalho, novas amizades e experiências jamais imaginadas. O medo nunca foi motivo de orgulho.Olha, eu acho mesmo é que falta coragem. E tempo. Tempo de olhar em volta e coragem de bater de frente. Quando foi a última vez que você tomou banho de chuva sem se preocupar com o celular no bolso, os cartões do banco, a chapinha, o sapato que não pode molhar? As pessoas têm que se permitir. Aprender o atraso, o olhar em volta. Mudar o caminho de todos os dias e se perder no seu próprio bairro. É o que tenho feito, me perder. Confesso: sou amante. Amante da vida, das palavras, dos pequenos gestos e dos dias lindos. Sou amante de mim mesma. E amante dos meus erros. Fazer tudo certo? Ser a mulher-perfeita? A perfeição é algo inexistente. O bom é bater com a cabeça na parede, errar 3 milhões de vezes, aprender, se aventurar, ir além. Buscar, buscar o melhor. Progredir, sonhar, ter metas. Agir para essas metas serem alcançadas porque a gente sabe (e sente) que nada vem de graça e de bandeja. Ainda bem. Bom mesmo é colocar o pé na estrada e chegar lá. Lá no lugar desejado. E, ao chegar no destino, querer mais. Querer evoluir, não ficar parado no tempo e no espaço. Não se tornar burro. Nem escravo da rotina. Errar, fazer de novo. Errar de novo. Aprender. Inovar. Quebrar a cara...enquanto ainda temos tempo. E dar valor para as pequenas coisas dessa vida passageira (porque não?) escandalosa.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Constantemente Inconstante

"Você pode ter meu silêncio, se compreender o que dizem meus olhos".
(...)
Ei, não tenta entender as voltas que eu dou sozinha. Deixa só um mistério estranho de filme trash. Ninguém quer descobrir o que há por trás da mulher diferente, mas ela ainda é a mulher diferente que deve ser descoberta. Passo horas falando pra ficar muda de repente, passo toda a segurança do mundo pra me derrubar em medos bobos. É que tudo fica mais legal em constante mudança. E eu nem sei mais ser a mesma sempre. Não pretendo te contar sobre minhas lutas mentais. Você terá nas mãos minha simplicidade e minha leveza, que podem não ser totalmente verdadeiras, mas foram criadas com muito carinho pra não assustar pessoas como você. Não vou ficar falando sobre a complexidade dos meus pensamentos, minha dualidade ou minhas dúvidas sobre qualquer sentimento do mundo. Vou te deixar com a melhor parte, porque eu sei que você merece. Guardo pra mim as crises de identidade e a vontade de sumir. Não vou dissertar sobre minhas fragilidades e minhas inseguranças. Talvez eu te diga algumas vezes sobre minha tristeza, mas só pra ganhar um pouquinho mais de carinho. Ofereço meu bom humor e minha paciência e você deve saber que esta não é uma oferta muito comum. Você não precisa saber que eu choro porque me sinto pequena num mundo gigante. Nem que eu faço coisas estúpidas quando estou carente. Você nunca vai saber da minha mania de me expor em palavras, que eu escrevo o tempo todo, em qualquer lugar. Há duas maneiras de saber o que eu não digo sobre mim: lendo nas entrelinhas dos meus textos e olhando nos meus olhos. E a segunda opção quase ninguém mais tem.

terça-feira, 22 de março de 2011

Seria ou Será?

Seria um erro esperar mais? Mais compreensão, mais doação, mais paciência, mais cuidado com o que sai da boca, mais emoção, mais verdade e menos palavras soltas e fogo de palha. Era para ser tão simples, afinal, a vida não é difícil como dizem nos livros. O ser humano não é tão complexo quanto alguém inventou um dia. Somos bichos? Agimos por instinto? Fico me perguntando: será que é uma pena termos sentimentos? Porque somos julgados a toda hora por isso, por sentir. Por ser. Por amar. Não sei se eu sei amar direito. Talvez não saiba, mas existe uma forma certa, um jeito certo de amar? Talvez fosse melhor não ser tão inteira. Mas eu seria eu? Talvez, talvez eu fosse um eu-sem-sentimentos. Tudo se resolveria, estaria aí a grande chave para a felicidade? Não ter sentimentos, apenas deitar nos embalos divertidos da vida, sem responsabilidades, sem prestar contas com a consciência, sem nada de nada: apenas diversão, sorrisos, alegria. O que me faz bem permanece comigo, o que é ruim eu tento sufocar e se não der, babaus, jogo no lata de lixo mais próxima. Fim.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Vendo por outros ângulos

Tem gente que confunde as coisas. Não sou uma boneca, a gente não vai brincar o tempo inteiro, não posso ir para o quartinho de brinquedos, não pode me guardar no armário, não dá para me colocar na estante e pegar quando quiser. Eu também confundo as coisas. Ninguém sente igual a mim, ninguém gosta de tudo muito claro e transparente, às vezes as pessoas só querem viver. Sem porquês. E eu penso: por que questiono tanto? Não seria mais fácil ficar quieta e nadar de acordo com as ondas? Pode ser. Mas não consigo prender a respiração por muito tempo.

sábado, 19 de março de 2011

Que as paisagens dessa estrada sejam belas, então.

Que comece agora. E que seja permanente essa vontade de ir além daquilo que me espera. E que eu espero também. Uma vontade de ser. Àquela, que nasceu comigo e que me arrasta até a borda pra ver as flores que deixei de rastro pelo caminho. Que me dê cadência das atitudes na hora de agir. Que eu saiba puxar lá do fundo do baú, o jeito de sorrir pros nãos da vida. Que as perdas sejam medidas em milímetros e que todo ganho não possa ser medido por fita métrica nem contado em reais. Que minha bolsa esteja cheia de papéis coloridos e desenhados à giz de cera pelo anjo que mora comigo. Que as relações criadas sejam honestamente mantidas e seladas com abraços longos. E que seja DOCE tudo que tiver que ser.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Tudo que eu vou precisar

Alguns dias eu sou frágil. Alguns dias eu sou mais forte. Às vezes eu quero só correr, mas Tuas doces misericórdias gentilmente me perseguem quando tudo está dito e feito.
Para onde mais eu iria? Quem mais poderia estar ali? Ninquém além de Ti, Senhor, pode ver tudo em mim, oh tu abriste meus olhos. Oh, como eu acredito em tudo que Tu és, porque Tu és tudo o que eu vou precisar. Meu coração é cheio de dúvidas, a incerteza do futuro, mas eu vou permanecer no que é verdadeiro. Porque eu descobri um amor como nenhum outro... O amor que eu encontrei em Ti. Quem sou eu para Você me amar tão suavemente? Quem sou eu para Você lembrar do meu nome? Senhor quem sou eu para Você falar tão suavemente comigo? Falar com o mais alto Amor. . . quem sou eu? Eu sou agradecida por você fazer a luz brilhar em mim.

terça-feira, 15 de março de 2011

Uma palavra pode mudar tudo

Havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira, escrito com giz branco: - Por favor, ajude-me, sou cego. Um publicitário, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e o giz, e escreveu outro anúncio e foi embora. Mais tarde o publicitário voltou a passar em frente ao cego. Agora, o seu boné estava cheio de moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário disse: - Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras. Sorriu seguindo seu caminho. O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: - Hoje é Primavera em Paris e eu não posso vê-la.
"Tudo o que precisamos é de uma mão para segurar, e um coração pra nos entender".

Se eu me humilhar...

Neste lugar tu és real.
Vou me entregar totalmente...
O teu toque abriu os olhos do meu coração.
Eu posso enxergar e entender...
Se eu me humilhar diante do teu altar,
E sacrificar aquilo que me custar,
Tu inclinarás os teus ouvidos ao meu clamor.
Mais vale um dia no centro do teu querer,
Que toda a vida sem jamais te conhecer.
Tu és minha fonte, minha colheita, minha herança!
A minha fonte é o teu amor!
Minha colheita é o teu amor!
Minha herança é o teu amor!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Que mundo é esse que ninguém entende um sonho? Que mundo é esse que ninguém sabe mais amar?

Depender e confiar em Deus talvez seja a coisa mais difícil que tento fazer. Fico vendo os ponteiros dos relógios passarem, as folhas dos calendários sendo viradas, as pessoas correndo cada vez mais. Tenho a nítida impressão que as pessoas tem esquecido o coletivo e têm se preocupado apenas com seu EU. Primeiro EU, segundo EU, terceiro EU... Me pergunto sempre, que mundo é esse que ninguém entende um sonho? Que mundo é esse que ninguém sabe mais amar? As dores, os sonhos, os problemas, as preocupações, os sofrimentos, as calamidades não tem mais sensibilizado ninguém, tudo isso tornou-se rotineiro. No momento impacta, choca, mas depois é como se nada tivesse acontecido. Meu Deus, a que ponto chegamos?! Me acho tão diferente, tão alheia, tão perdida nesse mundão. Penso ser de um outro planeta, sem exageros. Olho pras pessoas e me acho tão sentimental, tão idealista. Não sou de demonstrar sentimentos, mas sou cheia deles. Eu sofro em silêncio, amo com o olhar e falo por sorrisos. Sei que sozinha nada posso mudar, mas posso fazer minha parte. Em contra partida a tudo isso, penso, que rumo devo tomar? O que devo fazer? Se já não deveria estar com a vida ganha, se sou muito imatura pra minha idade, se estou levando a vida na brincadeira?! Fico pensando o que fiz ou o que poderia fazer?! Ou no que deveria ter feito e não fiz e vice-versa. Planejar? Esperar? Seguir? Parar? Tenho medo de um dia acordar e perceber que esperei demais, e o tempo passou. O que eu faço? Quando meus próprios planos dependem tão pouco de mim e vejo o tempo passar e nada acontecer? Tem coisas que só Deus... Mas uma coisa é certa: ninguém vai fazer por mim o que só eu posso fazer!

Um dia é tudo que nós temos para dar e receber.

Quando sou honesta, admito que sou um amontoado de paradoxos. Creio e duvido, tenho esperança e sinto-me desencorajada, amo e odeio, sinto-me mal quando me sinto bem, sinto-me culpada por não me sentir culpada. Sou confiante e desconfiada. Honesta e ainda assim insincera. Aristóteles diz que somos como um animal racional; eu diria que sou um anjo com um incrível potencial para fazer coisas erradas. Viver pela graça significa reconhecer toda a história da minha vida, o lado bom e o ruim. Ao admitir o meu lado escuro, aprendo quem sou e o que a graça de Deus significa. "Um santo não é alguém bom, mas alguém que experimenta a bondade de Deus."

quarta-feira, 9 de março de 2011

O que suas mãos tiverem que fazer...

“Descubra alguma coisa de que tem medo. Enfrente. Desenterre um sonho. Amplie seu leque de amizades. Experimente um prato novo. Visite um lugar exótico. Ouça velhas recomendações: ‘ame como se jamais fosse se machucar, dance como se ninguém estivesse olhando’. Diga mais sim do que não.

O que vier à sua mão para fazer, faça. Quando a oportunidade aparecer, aproveite-a. Quando o momento se abrir, viva. Alguém lhe ofereceu morango? Coma. Já estava se levantando para ir embora e o papo aqueceu novamente? Sente-se de novo e abra o coração. Não é fácil viver com tantas obrigações e compromissos, com agendas e horários. Mas o eclesiastes nos convida a dizer mais sim do que não. Não precisamos mesmo saber todas as coisas... precisamos confiar em quem sabe. E só. Pra quê se preocupar em ter todas as respotas?

Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o

conforme as tuas forças, porque na sepultura,

para onde tu vais, não há obra nem projeto,

nem conhecimento, nem sabedoria alguma.

Eclesiaste 9:10