quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Fazer valer a pena



Não fazemos ideia de quantos capítulos farão parte da nossa história, quantos ciclos irão se encerrar, nem quantos irão se abrir. Quantas páginas iremos desvendar, nem quem iremos encontrar ou deixar pelo caminho. Mas durante a viagem, que procuremos fazer coisas bonitas, agir conforme nossa vontade sem que sejamos egoístas com o outro. Que jamais percamos a sensibilidade, embora ela - tão profunda - às vezes nos fira. Que nunca nos falte à alegria do recomeço, embora a luta seja constante e a perda inevitável. Que o universo conspire a favor do que queremos, não nos dando tudo em mãos, mas dando a ferramenta necessária pra ir em busca. Que depois dos tropeços, sejamos capazes de levantar e continuar. E acima de tudo: que nunca nos falte amor. Seja lá como for.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Escolhas...

De todas as pessoas no mundo eu escolhi eu mesma. Parece estranho, mas resolvi me amar mais, me respeitar mais e me valorizar. Não sou um simples brinquedo que ao enjoar de vê-lo o colocam no canto do esquecimento. Sou um ser humano capaz de fazer a sua própria história mesmo que os outros torçam contra. Ser alguém independente só depende de mim. Ninguém lutará ou responderá por minha pessoa. Como sempre ouço falar, a vida não vem como um presente, de mãos beijadas. Tem que ter esforço, determinação e ser forte, feito árvores que entre grandes enxurradas ainda continuam presas no chão.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Só pra quem sabe ler e entender...


Quem me conhece sabe o quanto prezo meus amigos, o quanto me dôo pra minhas amizades, e que sou prestativa por natureza, até a quem não conheço, até com quem não merece. Não me envergonho de dizer que confio demais nas pessoas e por isso facilmente e não raramente sou enganada.
Já aprendi muito nessa vida, mas a cada dia que passa vejo o quanto ainda preciso me superar. Também sei que parte da mudança é em mim e outra parte é ao meu redor. Preciso com urgência de pessoas de verdade.
Aquelas que conheço mas que estão longe, aquelas que posso olhar nos olhos e dispensar palavras, aquelas que eu sei que são sinceras do abraço às palavras, aquelas que perguntam se tá tudo bem e param pra ouvir a resposta, aquelas que não são fúteis, não se gloriam, não são empolgadas, não forçam aproximação, não são puxa-saco; aquelas pessoas raras hoje em dia, que tem conteúdo, sentimentos, aquelas pessoas que eu tenho sorte de conhecer e azar de morar longe.
Talvez o maior problema seja esse: a distância dessas pessoas queridas e ao mesmo tempo a proximidade com seres humanos que mais parecem bactérias de tão minúsculos e contaminantes. Imundos e repugnantes. Nocivos. Felizmente não são fatais, porque fatal é minha fé no bem, minha capacidade de evolução, de volta por cima e a carta na manga: contar com aquelas queridas pessoas já mencionadas, porque a amizade verdadeira atravessa qualquer entrave e sobretudo tenho Deus no meu coração.

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As 'pessoas' me fizeram desacreditar nas pessoas.