segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Com muitos motivos pra deixar tudo como estar...

"Bom, feliz talvez ainda não. Mas tenho assim, aquela coisa, como era mesmo o nome? Aquela coisa antiga, que faz a gente esperar que tudo dê certo, sabe qual é? Dá um certo trabalho decodificar todas as emoções contraditórias, confusas, somá-las, diminuí-las e tirar essa síntese numa palavra só. Vou ter que esperar um pouco mais".
(...)
Não, não estou triste, indiferente, afastada, nem nada do gênero. Estou apenas no meu momento. Confesso que tenho preferido estar sozinha, ficar sozinha e não faço a mínima questão de ser "agradável" e de estar dando explicações, até mesmo porque não faria a menor diferença. Isso um dia já foi necessário, hoje não mais. Pois bem, hoje saí por aí... caminhando, cantando e ouvindo algumas canções. Precisava esvaziar. Sentir um vento leve, e o tempo nublado ajudou bastante. As ruas estão desertas, as pessoas não demonstram pressa, aparentemente está tudo calmo e tranquilo. Essa impressão, por breves instantes me faz esquecer tudo que me atormenta, amedontra, e como diz a famosa música popular: "Nem desistir nem tentar, agora, tanto faz... Fico eu aqui, sozinha, com minha solidão amiga, com meus sorrisos tímidos e encabulados e com minhas lágrimas de esperança. Amanhã tudo pode mudar, eu creio.

Deus, me concede a tua paz. Aquela que ultrapassa todo e qualquer entendimento.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Como é bom descansar na certeza de que Deus sabe o nosso nome. Como é bom saber que antes de precisarmos abrir nossa boca, Ele já sonda e conhece nossos pensamentos. Como é bom saber que Ele nasceu, sofreu e morreu por nós. Como é bom servi-lo. Não é fácil, mas requer sacrifício e vale muito a pena. Se fosse fácil não teria graça. Palavras jamais conseguiriam expressar tamanha grandeza, tão grande amor e misericórdia. Mas... quantas vezes esquecemos Dele e de suas obras e realizações nas nossas vidas? Mas Ele está lá, tá ali, tá aqui, insistindo, Ele não desiste dos seus. Do mais rico ao mais pobre, do mais miserável ao mais pecador. Quanto amor, quanto amor... Amor de Deus! Então perdoa-nos oh Deus por não entregarmos nossos caminhos em tuas mãos e simplesmente nelas descansar.
Perdoa-nos por as vezes não entendermos que o Teu amor nunca falhou e que sempre insistirá em nos fazer feliz. Perdoa-nos pelas vezes que não aceitamos que tudo coopera para o nosso bem. Ensina-me, ensina-nos a viver... Porque nosso maior desejo é ser como um farol que brilha a noite, como ponte sobre as águas, como abrigo no deserto, como flecha que acerta o alvo. Queremos ser usados da maneira que te agrade.

DEUS

Naquele momento ali que tá tudo parado...
E naquela hora tão só e vazia...
E do meu olho grudado naquele porta retrato...
E naqueles que doem forte o coração...
E quando eu vi meus planos mais criativos se esparramarem no chão... quando tentei e não consegui juntá-los...
E quando escapa um sorriso fácil demais...
E quando não há ligações pra atender...
E naquelas coisas que me fogem explicação, naquela paz...
E quando eu fiquei pensando em tentar de novo...
E hoje quando eu repensei tudo e voltei atrás...
E quando eu fico ali parada só imaginando, esperando...
Eu sei [e talvez às vezes me esqueça de propósito] que Tu me guardas mesmo quando eu não olho pra cima.
Enquanto eu olho só pra mim Você faz o mesmo. Obrigada MEU DEUS.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

É preciso sim, ser biônica, atômica, supersônica, eletrônica, ou você pensa que eu sou de ferro?

‎''Não é fome, não é sono, não é falta de tempo, não é dor física, muito menos depressão. Só vontade de me desligar do mundo por alguns segundos''.
(...)

Sabe o que eu queria agora, meu bem? Sair, chegar lá fora e encontrar alguém que não me disesse nada, que não perguntasse nada também. Que me oferesesse um colo, um ombro onde desaguasse todo desengano... Mais a vida anda louca, as pessoas andam tristes, meus amigos, são amigos de ninguém. Sabe o que eu mais quero agora? Morar no interior, do meu interior pra entender porque se agridem, se empurram no abismo, se debatem, se combatem, sem saber. Deixa eu chorar até cansar, ir pra qualquer lugar, aonde Deus possa me ouvir. Minha dor, eu não consigo compreender, me deixe aqui, pode sair...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Ele cuida de todas as coisas, e cada qual ao seu tempo...

Poderíamos, amiúde, tentar desviar nossa atenção do relógio perigoso da expectativa, geralmente adiantado demais. Aquele tal cuja velocidade transtornada dos ponteiros costuma apontar para o tamanho e a urgência das nossas carências. Para a necessidade de preenchimento imediato e contínuo do que chamamos de vazio, às vezes porque é, às vezes por falta de palavra melhor. Aquele tal relógio que geralmente só antecipa frustração e atrasa sossego. Aquele tal que costuma só fomentar dificuldades e alimentar fomes.

"Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. Filipenses 4:6"

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

"E decidi me poupar mais. Tem sido difícil. E não sei se há recompensa. Talvez, quem sabe, me sentir melhor comigo mesma".

Tenho planos, claro (todo mundo tem). Mas objetivamente estou aqui sem nada à minha frente. O momento futuro é uma incógnita absoluta.(...)Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da bolsa. Eu quero mais que isso. Quero o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito e quero sem fim.
Ah, se pudesse abrir a cabeça, tirar tudo para fora, arrumar direitinho como quem arruma uma gaveta. Tomar um banho de chuveiro por dentro. Controverso não?!

PS:
E o jogo de ontem... o que foi aquilo heim? Hehehehe. Foi legá. Mas posso afirmar sem sombra de dúvida que já não sou mais aquela atleta juvenil. Rsrsrs. Ah tempo... A gente perde o condicionamento, não perde a teoria. Mais quebrada que arroz de terceira. =D

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Por tudo que há de mau no mundo, nós merecemos o máximo do bom. Sem culpas.
(...)
Ano novo. Mesmo assim suas promessas não envelhecerão em mim. Continuarão assim.. trazendo um cheirinho agradável toda manhã, quando for acordar de algo bom acabado de sair do forno. É por isso, só por isso, que me levantarei. É um alívio saber que os bons momentos não se encerram junto com o ano. Que não fechemos nossas sacolas como se hoje terminasse uma etapa de nossas vidas, mas que possamos aprender a viver dentro de outra matemática do tempo. Os nossos dia são contados num lugar maior que o calendário, são marcos dentro da eternidade, onde são medidos apenas, e para sempre, pela Graça. Felicidades para as marcas em nossos rostos, para cada vitória duramente conquistada. Felicidades para os prejuízos que cresceram, que mataram o nosso orgulho, e encheu a nossa taça. Felicidades para as amizades bem gastas, que nem o tempo ou distância altera. Aqui é para aqueles que dormem que veremos novamente. Belas companhias e memórias! Felicidades para a passagem de nossa juventude. Um brinde às lições ainda não aprendidas e para as provações que vão nos ensinar. Abra sua boca, cante você sua música. A vida é curta como o dia é longo. Felicidades para mim e para você...

sábado, 1 de janeiro de 2011

2011

Hoje é dia de nascer de novo. Desejo uma fé enorme. Em qualquer coisa, não importa o quê. Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias. Tomara que eu não desista de ser quem sou por nada nem ninguém deste mundo. Que eu reconheça o poder do outro sem esquecer do meu. Que as mentiras alheias não confundam as minhas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o meu calor mais bonito. Que, mesmo quando estiver doendo, não perca de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, eu continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de me sentir feliz. As coisas vão dar certo. Vai ter mais amor, vai ter mais fé, vai ter mais paz – se não tiver, a gente inventa. Me quero ver feliz, me quero ver sem melancolia nenhuma. Certo, muitas ilusões dançaram, mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Quero pés descalços na areia, a brisa do mar, fim de tarde tranquilo, música boa, sem relógio, despertador ou qualquer coisa que me mostre o tempo passando. Quero sair de noite olhar pro céu e ver estrelas, ter tempo pra ver como a lua é bela, observar pessoas, rir, chorar, pensar, viver, cantar, sentir. Preciso de um tempo, preciso me reencontrar em novos caminhos e preciso disso agora. Porque não morri. Porque é verão e eu quero ver, rever, transver, milver tudo que não vi. Que seja doce e abençoado. =D