sábado, 1 de janeiro de 2011

2011

Hoje é dia de nascer de novo. Desejo uma fé enorme. Em qualquer coisa, não importa o quê. Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias. Tomara que eu não desista de ser quem sou por nada nem ninguém deste mundo. Que eu reconheça o poder do outro sem esquecer do meu. Que as mentiras alheias não confundam as minhas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o meu calor mais bonito. Que, mesmo quando estiver doendo, não perca de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, eu continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de me sentir feliz. As coisas vão dar certo. Vai ter mais amor, vai ter mais fé, vai ter mais paz – se não tiver, a gente inventa. Me quero ver feliz, me quero ver sem melancolia nenhuma. Certo, muitas ilusões dançaram, mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Quero pés descalços na areia, a brisa do mar, fim de tarde tranquilo, música boa, sem relógio, despertador ou qualquer coisa que me mostre o tempo passando. Quero sair de noite olhar pro céu e ver estrelas, ter tempo pra ver como a lua é bela, observar pessoas, rir, chorar, pensar, viver, cantar, sentir. Preciso de um tempo, preciso me reencontrar em novos caminhos e preciso disso agora. Porque não morri. Porque é verão e eu quero ver, rever, transver, milver tudo que não vi. Que seja doce e abençoado. =D

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