segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Com muitos motivos pra deixar tudo como estar...

"Bom, feliz talvez ainda não. Mas tenho assim, aquela coisa, como era mesmo o nome? Aquela coisa antiga, que faz a gente esperar que tudo dê certo, sabe qual é? Dá um certo trabalho decodificar todas as emoções contraditórias, confusas, somá-las, diminuí-las e tirar essa síntese numa palavra só. Vou ter que esperar um pouco mais".
(...)
Não, não estou triste, indiferente, afastada, nem nada do gênero. Estou apenas no meu momento. Confesso que tenho preferido estar sozinha, ficar sozinha e não faço a mínima questão de ser "agradável" e de estar dando explicações, até mesmo porque não faria a menor diferença. Isso um dia já foi necessário, hoje não mais. Pois bem, hoje saí por aí... caminhando, cantando e ouvindo algumas canções. Precisava esvaziar. Sentir um vento leve, e o tempo nublado ajudou bastante. As ruas estão desertas, as pessoas não demonstram pressa, aparentemente está tudo calmo e tranquilo. Essa impressão, por breves instantes me faz esquecer tudo que me atormenta, amedontra, e como diz a famosa música popular: "Nem desistir nem tentar, agora, tanto faz... Fico eu aqui, sozinha, com minha solidão amiga, com meus sorrisos tímidos e encabulados e com minhas lágrimas de esperança. Amanhã tudo pode mudar, eu creio.

Deus, me concede a tua paz. Aquela que ultrapassa todo e qualquer entendimento.

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