sábado, 12 de dezembro de 2009

Como será o futuro do nosso país?

Quando criança, pensávamos que tudo era perfeito, que as flores eram lindas, delicadas e intocáveis. Sonhávamos com uma sociedade justa e correta. Acreditávamos que os políticos eram honestos, brincávamos com a inocência e transparência de uma criança. Não tínhamos maldade no coração, nem pensamentos torpes. Tudo era tão azul, tão singelo, tão terno. Mas... Passaram-se os anos, mudaram-se as estações, a tecnologia avançou, um mundo de possibilidades surgiu em nossa frente, tudo mudou. Mesmo com toda essa intensidade nos fatos, parece que à medida que evoluímos começamos a andar para trás como caranguejo, dá até impressão que muitas vezes agimos como animais irracionais. Às vezes não dá pra entender o coração humano. Por que quanto mais se tem mais se quer? Por que uns com tanto, outros sem nada? Por que olhar só pro nosso umbigo? Por que destruir a natureza? Por que matar os animais? Será que podemos todas as coisas? Será que não podemos ser atingidos? Será que a vida se resume a isso aqui? Não! Porque a morte bate na porta de todos, porque a crise mundial abalou as estruturas dos quatro cantos do mundo. Porque não somos infalíveis, não temos poder suficiente para fazer o mundo girar ao nosso modo, nem temos o controle dele. O caminho é bem mais estreito, e embora seja difícil aceitar, todos pagam pelo erro de um. Hoje todos os valores parecem invertidos. Parece que os princípios foram esquecidos, por isso tanta violência, tanta morte, tanta descrença, tanta falta de amor, tantas desgraças. Tudo de mais improvável acontece no mundo de hoje, carro perde o controle e para em teto de igreja, avião desgovernado pousa em rio, pai mata filho e filho mata pai, telhado de igreja desaba, cônjuges matam “por amor”, milhares de mortos em “guerra santa”, crise mundial afeta empresas de nome, temporais que encobrem cidades, aquecimento global, nação contra nação, preconceito humano, suicídios, abortos, balas perdidas, drogas legalizadas e outras coisitas mais. Talvez tudo isso que nos ocorre agora, seja a prova de que estamos nadando contra a corrente. Será que já vimos de tudo? O que será que vamos deixar para os nossos filhos? O que ficará para as gerações que hão de vir? E a pergunta que não quer calar: como será o futuro do nosso país?

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