segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Pela janela

E indo de volta para minha rotina, escutava músicas internacional, olhava pela janela do ônibus, pensava na vida, nas pessoas, no que poderia ter sido e não foi, no que nunca pensei que pudesse acontecer, mas aconteceu. Eu vi pessoas apressadas, cansadas, descansadas. Eu vi olhares e sorrisos. Vi a longa estrada que temos que enfrentar todos os dias. Pela janela via o céu azul, a paisagem e sentia o vento que parecia levar e conduzir meus pensamentos. Minha memória não é tão boa assim, mas, vez em quando me pego pensando em coisas passadas, em pessoas que já se foram, e bate aquela nostalgia. Às vezes é bom, às vezes não, mas é vida que segue. A bolsa que levava nas costas, era pesada, mas esse é peso que temos que levar pra vencer na vida. Quem foi que disse que era fácil? É, eu não sou muito de falar não, nem de demonstrar as coisas, eu deixo as coisas acontecerem, fluírem, "me entrego" e depois vejo no que dá. Em alguns momentos, isso me incomoda, mais meio que a gente se acostuma. Mas sinto falta, sinto falta de um montão de coisas... De alguém pra conversar, desabafar, deitar no colo, chorar, enfim. Alguém que consiga "captar" meu momento mais dolorido e dizer: tô aqui, relaxa.

"Luto em segredo, fechada no quarto, sem que ninguém saiba. Para os outros, mostrar só o melhor de mim, a face mais luminosa".

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