terça-feira, 31 de maio de 2011

Que as palavras falem por si só.

Tantos momentos já compartilhamos, quantas risadas já damos, quantas peças já apresentamos, quantas brincadeiras já fizemos, quantas 'encenações já interpretamos', quantos km's já rodamos, por tantas cidades passamos, quantos pés de frutas já deixamos nossas marcas... Muitas, muitos, incontáveis. Mais poucas foram às vezes que choramos, quer seja por dor, por emoção, ou por qualquer outro motivo. Porque nossa marca registrada é o sorriso, a alegria, a espontaniedade. Como a bíblia nos diz: "Chorai com os que choram e se alegrai com os que cantam". Hoje Jully, foi o dia de chorar a tua dor. Hoje foi o dia em que as palavras não faziam o minímo sentimento. Hoje só a presença bastava. Só o abraço era suficiente. Pois esse é um momento onde palavras não alcançam. Não há o que dizer, mas muito a se sentir. A gente nunca sabe ser exato. Nunca se pode tentar decifrar o que se passa dentro do outro. É tudo muito particular, muito seu. Por mais que a gente saiba que isso vai acontecer, não há uma preparação. É sofrido mesmo. Mas, Deus e o tempo se encarrega de sarar, tapar a ferida.
Como te disse: Tô aqui! Pro que você precisar e você sabe.

Cumade Lia, Cumade Zina está aqui esperando sua dupla favorita voltar recuperada, firme e forte com sua alegria e seu lindo sorriso ao palco da vida, pra gente fazer o que de melhor sabemos: SER FELIZ... Te amo Jully Baby.

Believe...

Não sou mais a melhor companhia que gostariam que fosse. Tenho minhas vontades e no alto do salto dos meus vinte e quase quatro poucos anos, elas falam menos e agem mais. Sim, hoje, falo muito pouco. Não sou culta e muito menos descolada. Isso tudo não quer dizer que sou bem resolvida e dona da minha própria vida. Por isso aviso: -Não goste de mim pela imagem que você criou, nunca consigo sustentar sonho de ninguém, e se isso acontecer, o problema é seu. O problema é que sou simples demais e algumas manias estranhas me sustentam. Mudei muito com o tempo, mas meus valores não. Sei muito bem quando erro e onde erro. Não vivo mais numa eterna busca, vivo um dia de cada vez. O final do meu arco-íris é bem debaixo do meu nariz. Minha vida é desalinhada, não sou de farra, nem boa pra casar. Sou do avesso, me gosto assim. Acredito no amor, escolhi viver assim. Valorizo até a menor das intenções. A boa fé. Acredito mais no presente. Do futuro, desconfio muito. Acredito quando a conversa é com os olhos. Acredito no que a alma fala. Na verdade, exagero demais na risada que só frouxa quando o vento é forte e estoura em risada outra vez.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Lembranças

Posso dizer, sem o menor receio, que aquele medo de sair à rua passou.
Tenho gostado da minha companhia e tido mais paciência com as minhas falhas.
Descobri o prazer de me apaixonar pelos momentos e não pelas pessoas. E já foram tantas paixões...
Quanta coisa já vivi depois de achar que fosse morrer...
Ontem fui à praia e o mar estava calmo, como eu tenho tentado ser desde então. Deixei que toda aquela água fria cercasse meu corpo morno e depois fiquei observando as partículas de sal grudadas à pele, porque sempre fica uma lembrança, independente da intensidade do contato.
O dia não estava tão claro, como algumas coisas também ainda não estão, mas entre uma nuvem e outra havia os raios de sol. Eu sabia que eles estavam lá, igual a essa felicidade que não precisa de motivo para existir que eu tenho sentido.
Caminhei pela areia na companhia de pensamentos leves... Diante daquela imensidão, me dei conta de como o tempo voou. Eu estou cada dia mais madura e sem certeza de nada. Isso é o que tem me movido. Tivesse eu todas as respostas, não havia mais necessidade de continuar.
Vez em quando a vontade de acelerar o passo, sair correndo me assalta, mas percebo logo e trato de prendê-la à realidade dos acontecimentos.
Meu coração está aprendendo a amar de forma pura e serena. Eu estou sã e salva.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Nem tudo está perdido, existem possibilidades.

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Coragem

Coragem não é ser forte, veja bem. Coragem é uma forma de desprender o sonho da vida. Não deixa de ser uma estratégia para andar com mais leveza. Equilíbrio. Dia por dia, ano por ano, a gente cai e levanta, limpa a poeira da roupa, limpa o choro do rosto. Solta o coração na rua e prende o suspiro no peito. Vai apurando a fé pra tornar-se uma pessoa mais generosa consigo mesma. Toda queda ou salto vale como experiência pra grande oportunidade de estarmos aqui. Tempo é ouro, aprendi, não dá pra desperdiçar assim, de qualquer jeito. Coragem no final das contas é envolver-se. 'Coragem às vezes é desapego'. Coragem é olhar pro espelho no fim do dia e perguntar: - Será que a gente tomou a decisão certa? E a resposta vir com o um sorriso, da mesma pessoa, essa de frente pro espelho. E lembrar-se do momento que espantou o tédio com um sorriso e desculpou-se com um abraço. Que disse coisas interessantes com o olhar, porque aprendeu que silêncios falam mais alto. Que chegou em um lugar que sempre foi o 'lá' que queria estar, e gostar muito disso. Responder que foi um dia rico, que você tornou-se uma pessoa mais rica, mais rica de amor. Tenha coragem de se olhar no espelho e conseguir agradecer pelo que vê. Todo dia.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

(P)rosa(s)

"Desconfie dos atalhos se estiver com pressa de ser feliz." ... Às vezes, é tão mais rápido ir devagar" ... =)

(...)

Gosto da imagem da mocinha que simplesmente caminha enquanto o mundo gira... Porque ele sempre gira. Não é que a gente deva acreditar que se ficar sentada sem fazer nada, as coisas, por elas mesmas, se colocarão onde deveriam... Elas não se colocarão. A gente tem poder de modificar nosso universo, mas também precisa aceitar a limitação que é dada pela natureza própria das coisas e pelo tempo característico delas... Por mais que você cuide de uma flor, por mais carinho e cuidado que ofereça, ela ainda possui o próprio tempo. E vai florir -- mesmo que, por você e seu afeto, mais bonita -- no tempo que é dado pela natureza dela...

Sei não. A gente vai aprendendo... vai se transformando. Mesmo não sendo flor =) A gente vai se modificando. Tem gente que chama isso de incoerência... Eu chamo é de crescimento. Quem é gente SENTE. E, se não for tijolo ou parede, com certeza também será transformado pelo sentimento.... (E isso é incrível.)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Coragem.

O que as criaturas desejam é encorajamento. Não se deve censurar sistematicamente os defeitos de alguém, mas apelar para suas virtudes. Ao tentar afastar uma alma do mal caminho, deve-se descobrir e fortalecer o melhor da sua índole, o lado bom que ainda não aflorou. A influência que o bom caráter exerce é contagiosa e pode revolucionar uma vida inteira... Todas as criaturas irradiam o que pensam e o que trazem no coração (...) Quem procura o mal, certamente o encontrará. Mas quando se procura o bem na esperança de encontrá-lo, logo o bem aparecerá...

quinta-feira, 12 de maio de 2011

E exigimos o eterno do perecível, loucos!

Já percebeu como o céu fica limpo depois de uma tempestade? Nosso coração também funciona assim. Primeiro a decepção, a profundidade de uma briga sem fim. Um choro demorado, um abraço apertado. E o coração está pronto para outra. E mais duas, mais três, cinco, trezentas outras. Mas tem uma hora que o coração cansa, desiste de tudo isso. Ele fica tão desgastado que simplesmente não encontra mais ninguém que valha a pena tudo o que fez nos últimos tempos.
Não sou de brigar, discutir, guardar rancor. Aprendi bem a pedir desculpas quando estava errada e quando estava certa, também. Por isso, agora sou o típico tipo de gente em que acham que se pode pisar. Não em mim.